Não podem Comer chocolate
Séculos antes de os espanhóis chegarem à América, os astecas já conheciam as favas de cacau. Com elas, faziam um líquido escuro e amargo, preparado com pimenta e especiarias, que chamavam Tchocolatl. Antes de servir, os astecas derramavam a bebida do altar, para fazer espuma. Daí foi levado para a Europa e teve mudanças em cada localidade do mundo! Mas, seu início era associado ao misticismo!
Não podem jogar Damas ou Xadrez
Muitos jogos nasceram como instrumentos de adivinhação, usados por sábios e conselheiros. Eles garantiam que podiam prever até guerras depois de uma disputa. Assim, em 2000 a.C., nasceu no Egipto o jogo de damas, inicialmente chamado de alquerque. Vale lembrar que seu formato sempre deriva de mandalas, outro símbolo místico do Oriente.
Muitos jogos nasceram como instrumentos de adivinhação, usados por sábios e conselheiros. Eles garantiam que podiam prever até guerras depois de uma disputa. Assim, em 2000 a.C., nasceu no Egipto o jogo de damas, inicialmente chamado de alquerque. Vale lembrar que seu formato sempre deriva de mandalas, outro símbolo místico do Oriente.
Não podem ir para Hospitais
Para evitar o transtorno de tratar seus escravos velhos e doentes, os romanos ergueram um templo dedicado a Esculápio, o deus da medicina, numa ilha do rio Tibre, em 293 a.C. Os escravos ficavam deitados ali, aos cuidados desse deus. A maioria morria. Aqueles que conseguiam se recuperar passavam a cuidar dos doentes, como se fossem enfermeiros. Eis aí o início do Hospital que conhecemos hoje!
Não podem se divertir em circos
Já o circo nasceu na Roma antiga. Naquela época, consistia em uma área dividida em pista, arquibancada e cavalarias onde ocorriam corridas de cavalos, combate de gladiadores, brigas entre homens e animais e duelos entre bichos. Por isso o local recebeu o nome circus, que quer dizer lugar em que competições acontecem. Vale lembrar que tudo isso tinha a bênção do Imperador de Roma, considerado um deus! Não podem mais aplaudir o final de um discurso O aplauso existe há cerca de 3 mil anos. No princípio, era um gesto religioso, popularizado em rituais pagãos: o barulho devia chamar a atenção dos deuses. No teatro clássico grego, era a forma pela qual os artistas pediam à plateia que invocassem os espíritos protectores das artes.
Não podem mais apertar a mão de ninguém
O aperto de mão era a forma pela qual um deus concedia seu poder a um dirigente terrestre. Isso está gravado em diversos hieróglifos egípcios, em que o verbo dar é representado por uma única mão estendida.
Não podem se basear pelos dias da semana
Por que a semana tem 7 dias? O conceito da semana de sete dias remonta a várias culturas antigas e está relacionado à religião e à astronomia. Por volta de 3000 a.C., os povos já distinguiam a olho nu os chamados “setes astros errantes”: Sol, Lua e os planetas Mercúrio, Vénus, Marte, Júpiter e Saturno. Cada dia foi, então, dedicado a uma deidade, que dá nome aos planetas. Após o cristianismo, o nome do dia do Sol (solis dies) passou a ser o dia do Senhor (dominus, que deu origem a domingo) e o saturni dies (dia de Saturno) foi trocado por sabbatum, que vem do hebraico shabbat, dia do descanso. Os demais: lunae dies (segunda), martis dies (terça), mercurii dies (quarta), jovis dies (quinta) e veneris dies (sexta).
Também não podem ter uma chaminé
Esse costume indiano tem sua réplica nas crenças disseminadas pela Europa e Ásia, de que a alma do morto sai pela chaminé (orifício de fumaça) ou pelo telhado, principalmente pela parte do teto que se encontra acima do “ângulo sagrado”.
Esse costume indiano tem sua réplica nas crenças disseminadas pela Europa e Ásia, de que a alma do morto sai pela chaminé (orifício de fumaça) ou pelo telhado, principalmente pela parte do teto que se encontra acima do “ângulo sagrado”.
Não podem ter contacto com a Matemática
O pensamento matemático nos albores da civilização humana jamais aparece com sua verdadeira forma lógica, e se encontra, por assim dizer, envolto na atmosfera do pensamento mítico. Os pitagóricos falavam do número como de um poder mágico e misterioso, e até em sua teoria do espaço empregam uma linguagem mítica. Quando o homem, pela primeira vez, ergueu os olhos para o céu, não foi para satisfazer a uma curiosidade meramente intelectual. Em face destas considerações, vemos claramente que o espaço dos primeiros sistemas astronómicos e matemáticos não poderia ser um mero espaço teórico, estava prenhe de poderes mágicos, divinos e demoníacos.
Não podem ter jardins decorativos em suas casas
Mas esses jardins em miniatura, que se tornaram objecto de predilecção para os estetas, tinham uma longa história, até mesmo uma pré-história, na qual se revela um profundo sentimento religioso do mundo, a lembrança do paraíso original que fora perdido.
Não podem viver em cidades e casas
A habitação humana, por sua vez, fora precedida cronologicamente pelo “lugar santo” provisório, pelo espaço provisoriamente consagrado e cosmizado. Isso é o mesmo que dizer que todos os símbolos e rituais concernentes aos templos, às cidades e às casas derivam, em última instância, da experiência primária do espaço sagrado. Tudo o que foi feito de estrutura de uma cidade era ao mesmo tempo uma necessidade física para a moradia, mas com amplo fervor místico, já que não podia desagradar os deuses!
"Irmãs", não podem mais usar colar de pérolas!
Nos limites da magia e da medicina, a pérola cumpre o papel ambíguo do talismã; o que anteriormente proporcionava fertilidade e assegurava um destino ideal depois da morte, torna-se pouco a pouco uma constante fonte de prosperidade. Antigamente, no Oriente era usada medicinalmente e misticamente e pouco a pouco foi obtendo o status de jóia!
Nada de bijutarias feitas com conchas do mar
Os colares de conchas, os braceletes, os amuletos ornados com conchas marinhas ou mesmo a simples imagem destas defendem mulheres, crianças e animais da má sorte, das doenças, da esterilidade.
Não podem ter muros nas suas casas
É bem provável que as defesas dos lugares habitados e das cidades tenham começado como defesas mágicas; isto porque essas defesas – fossos, labirintos, muralhas etc. – eram dispostas para impedir muito mais a invasão dos maus espíritos do que o ataque dos humanos. Até mais tarde na história, na Idade Média por exemplo, os muros das cidades eram consagrados ritualmente como uma defesa contra o Demónio, a doença e a morte.
'Irmãs" não podem cobrir a cabeça na oração
O Capuz ou Véu era peça de vestuário de diversos deuses, demónios e magos. Além do lado prático, tem valor de expressão simbólica de concentração de força espiritual ou do ocultar-se. Nos ritos de iniciação das mais diversas culturas cobrir a cabeça com véu ou capuz simboliza a morte.
Não podem varrer suas casas
A vassoura junto com seu lado prático é um objecto não só profano mas também cúltico, usado para a limpeza simbólica de um templo.
NÃO PODEM FAZER TEATRO (DRAMA) NOS CONGRESSOS O teatro nasceu na Grécia pagã, no culto de Dionísio. Inclusive, antes de cada tragédia ser encenada sacrificava-se um bode a esse deus.
NÃO PODEM FAZER TEATRO (DRAMA) NOS CONGRESSOS O teatro nasceu na Grécia pagã, no culto de Dionísio. Inclusive, antes de cada tragédia ser encenada sacrificava-se um bode a esse deus.
Pascoal Naib
1 comentário:
Muito bem observado!
Mas não fique dando ideias para a Torre, valeu?
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